Cidade & Região

04/12/2025

Câmara: adiado veto para projeto que beneficia casos de diabetes

Imagem/Imprensa Câmara Vereador Paulinho do Esporte destaca a importância de atendimento da prefeitura com sensores de monitoramento contínuo de glicose para casos de diabetes

A Câmara Municipal de Penápolis adiou segunda-feira, dia 01, a votação veto do Executivo  ao  projeto do vereador Paulinho do Esporte (UNIÃO BRASIL) para o fornecimento gratuito pela administração municipal, de aparelhos sensores de monitoramento contínuo de glicose para crianças e adolescentes de 2 a 17 anos com diabetes tipo 1 e gestantes a partir da 24ª semana de gestação. A ampliação da discussão  do veto foi defendida vereador Júlio Caetano (PSD) e formalizada pelo vereador Paulinho do Esporte. O Executivo afirmou que a iniciativa do tipo de projeto em pauta  para o benefício compete ao prefeito. 
Na repercussão de sua propositura, Paulinho do Esporte criticou a falta de resposta da administração municipal para requerimento na busca de informações sobre a quantidade de pessoas em Penápolis que necessitam de sensores de monitoramento contínuo de glicose em função de diabetes tipo 1. Segundo ele, a postura do Executivo demonstra desinteresse em viabilizar o atendimento. 
Os sensores de monitoramento contínuo de glicose são  fundamentais para o controle mais eficaz da doença, enquanto os métodos tradicionais,  que exigem múltiplas picadas nos dedos ao longo do dia,  são dolorosos e desgastantes, especialmente para crianças e adolescentes. 
“O sensor de monitoramento contínuo de glicose FreeStyle Libre, do tamanho de uma moeda, é aplicado na parte superior do braço e capta, por meio de uma microagulha, as variações da glicose intersticial de forma contínua e indolor”, explicou o vereador. 
O projeto aprovado pela Câmara Municipal no dia 3 de novembro e que recebeu o veto,  estabelece que, para ter acesso ao benefício, o paciente deverá residir em Penápolis, fazer acompanhamento pela rede municipal de Saúde e apresentar receita ou laudo emitido por profissional habilitado, indicando a necessidade do uso do sensor. 
A prefeitura poderá regulamentar o programa, definindo os critérios específicos de distribuição, acompanhamento dos pacientes beneficiados e formas de controle de uso.

Imprensa/Câmara

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